O advogado Marthius Sávio Cavalcante Lobato, que defende o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, reclamou das penas a que seu cliente foi condenado nesta quarta-feira pelo Supremo Tribunal Federal (STF). São 12 anos e sete meses de prisão, por corrupção ativa (três anos e nove meses), peculato (cinco anos e dez meses) e lavagem de dinheiro (três anos).
Leia Mais
Abert manifesta apreensão sobre mudança em normaPena de Pizzolato soma mais de 12 anos de prisãoEx-diretor do Banco do Brasil nega cobrança em contrato"Em comparação com outros condenados, as penas dele foram exageradas. Houve réu que movimentou muito mais dinheiro e recebeu pena menor por corrupção ativa, por exemplo", afirmou. "As penas não correspondem ao conteúdo do processo, não são equilibradas com as provas. Deveriam ser melhor dosadas."
O advogado diz que vai analisar a possibilidade de tomar alguma medida para que a pena seja reformulada. "Por enquanto não defini o que fazer. Vou esperar a publicação do acórdão, mas considero que é preciso reformular as penas.".