A mulher do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, usou uma rede social para postar foto do casal. A imagem teria sido feita logo após Cachoeira deixar o presídio da Papuda, no Distrito Federal, nessa quarta-feira durante a madrugada. O contraventor ficou por quase nove meses atrás das grades. O alvará de soltura foi expedido no dia em que a magistrada condenou o bicheiro a cinco anos de prisão em regime semiaberto, além do pagamento de multa correspondente a R$ 155,5 mil pelos crimes de formação de quadrilha e tráfico de influência.
Com a conclusão da instrução do processo da Operação Saint-Michel referente a um esquema montado no Distrito Federal para abocanhar um milionário contrato de bilhetagem eletrônica no transporte público, a juíza Ana Cláudia Barreto, da 5ª Vara Criminal de Brasília, considerou que o bicheiro não tem mais como influenciar testemunhas e atrapalhar a coleta de provas.
Na sentença, a juíza acatou os fundamentos e os elementos de prova compartilhados pelo Ministério Público Federal com os promotores de Justiça do Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (NCOC) do Ministério Público do DF. Escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal (PF) revelaram um intenso movimento de Cachoeira para conseguir o contrato do DFTrans para tercerização da exploração da operação do transporte público por meio de um sistema sofisticado de informática.
Cachoeira queria entregar o negócio, de cerca de R$ 60 milhões por mês, para a Delta Construções, empresa que havia conseguido entrar no DF por meio de contrato de limpeza pública hoje considerado ilegal e extinto. Dois ex-diretores da Delta, Cláudio Abreu, responsável pelo Centro-Oeste, e Heraldo Puccini Neto, gerente em São Paulo, também foram condenados a cinco anos de prisão por formação de quadrilha e tráfico de influência.
Com a conclusão da instrução do processo da Operação Saint-Michel referente a um esquema montado no Distrito Federal para abocanhar um milionário contrato de bilhetagem eletrônica no transporte público, a juíza Ana Cláudia Barreto, da 5ª Vara Criminal de Brasília, considerou que o bicheiro não tem mais como influenciar testemunhas e atrapalhar a coleta de provas.
Na sentença, a juíza acatou os fundamentos e os elementos de prova compartilhados pelo Ministério Público Federal com os promotores de Justiça do Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (NCOC) do Ministério Público do DF. Escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal (PF) revelaram um intenso movimento de Cachoeira para conseguir o contrato do DFTrans para tercerização da exploração da operação do transporte público por meio de um sistema sofisticado de informática.
Cachoeira queria entregar o negócio, de cerca de R$ 60 milhões por mês, para a Delta Construções, empresa que havia conseguido entrar no DF por meio de contrato de limpeza pública hoje considerado ilegal e extinto. Dois ex-diretores da Delta, Cláudio Abreu, responsável pelo Centro-Oeste, e Heraldo Puccini Neto, gerente em São Paulo, também foram condenados a cinco anos de prisão por formação de quadrilha e tráfico de influência.