A Polícia Federal vai investigar as denúncias feitas por João Batista Vieira Machado, dono da JJ Logística Empresarial, sobre desvios de recursos públicos do Programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, para políticos em Brasília, Santa Catarina e Rio de Janeiro.
O empresário esteve na manhã desta sexta-feira na sede da Superintendência da PF no Rio. Prestou depoimento durante duas horas e entregou centenas de documentos que comprovam, segundo ele, as irregularidades cometidas na execução de um contrato de sua firma com o Instituto Contato, entidade sediada em Santa Catarina e dirigida por integrantes do PCdoB local.
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Nesta sexta, depois do depoimento à PF, Machado afirmou estar "aliviado".
O Ministério do Esporte informou que todos os convênios assinados com o Instituto Contato foram suspensos depois das primeiras denúncias de irregularidades em 2011. Foi instaurada uma Tomada de Contas Especial para apurar os desvios. O processo está em fase final de tramitação.
A entidade dirigida por integrantes do PCdoB catarinense enviou uma nota ao Estadão antes da publicação da reportagem do dia 11. Limitava-se a "ratificar sua idoneidade", negar as denúncias do dono da JJ Logística e informar que está à disposição "dos órgãos de fiscalização competentes para prestar qualquer informação necessária". O Instituto Contato, que retirou do ar sua página na Internet depois da divulgação das denúncias de Machado, não respondeu aos outros e-mails e telefonemas.