A escolha da mesa diretora que vai comandar os trabalhos no Legislativo estadual de Minas Gerais pelos próximos dois anos caminha para uma disputa acirrada, que não será pelo principal cargo: a presidência. Com a reeleição garantida do presidente Dinis Pinheiro (PSDB), o alvo é a primeira secretaria, uma espécie de prefeitura da Assembleia, que dá ao titular poderes sobre orçamento e praticamente todas as decisões administrativas da Casa. A insatisfação de alguns parlamentares com a atuação do primeiro secretário Dilzon Melo (PTB) abriu espaço para dois candidatos a tirá-lo do cargo: Gustavo Corrêa (DEM) e Arlen Santiago (PTB). A briga pelos votos dos 77 deputados estaduais deve ser decidida na primeira ou segunda semana de dezembro, antes das férias dos deputados.
Tradicionalmente, a chapa com os sete integrantes da mesa é decidida por consenso antes da votação em plenário, que apenas avaliza os acordos entre os deputados. Este ano, no entanto, está sendo desenhada uma disputa pelo cargo de Dilzon Melo. Corrêa afirmou que vai seguir com a candidatura até o fim. “Precisamos de mudança, de oxigenação, e tem espaço para novas lideranças. Acho que tenho condições de fazer um bom trabalho na Casa”, afirmou.
Dilzon Melo, por outro lado, acredita que pode continuar, mas considera a concorrência por seu cargo democrática. “Espero fazer parte da chapa oficial. Dentro da Casa tudo é questão de entendimento e a gente está fazendo os acordos necessários para continuar, já que o presidente vai ser mantido também. Dirigimos bem os trabalhos e queremos permanecer”, afirmou.
Nos bastidores, alguns parlamentares reclamam da atuação de Dilzon, que não teria presença suficiente na Casa para atender os interesses dos deputados. Na expectativa deles, o primeiro secretário estaria frustrando as demandas parlamentares. “Aceito a crítica porque é muito difícil a gente poder atender todos. Tenho um trabalho de transparência e lisura, em sintonia com o presidente, mas confesso que não tenho como atender todos em suas pretensões”, respondeu Dilzon Melo.
Arlen Santiago, que foi procurado pela reportagem mas não retornou a ligação, estaria em conversas com Gustavo Corrêa e os dois poderiam se unir contra Dilzon. Se for respeitada a proporcionalidade das bancadas na composição da mesa, Gustavo Corrêa não teria, em tese, direito à vaga. Isso porque, com as trocas de partido, o PSD entrou como a quarta maior legenda, depois de PSDB, PT e PMDB. Na sequência viriam PV, PTB e PDT. Pelo regimento, os cargos são distribuídos conforme as representações partidárias.
Para as outras vagas da mesa, a troca está sendo definida entre os partidos. O PT vai passar a vaga de terceiro vice-presidente de Paulo Guedes para Adelmo Leão, Elismar Prado ou Almir Paraca – os três pleiteiam o posto e ainda não houve reunião para decidir. A segunda secretaria deve passar de Inácio Franco para Hely Tarquíneo, do PV. Já o PSD deve indicar Neider Moreira para o cargo de terceiro secretário, hoje com Jayro Lessa, do DEM. Pelo PDT, o segundo secretário Alencar da Silveira Junior deve dar lugar a Tenente Lúcio. O primeiro vice- presidente José Henrique (PMDB), que passa por problemas de saúde, também deve ser substituído por outro peemedebista, mas o partido ainda não discutiu o assunto.
Tradicionalmente, a chapa com os sete integrantes da mesa é decidida por consenso antes da votação em plenário, que apenas avaliza os acordos entre os deputados. Este ano, no entanto, está sendo desenhada uma disputa pelo cargo de Dilzon Melo. Corrêa afirmou que vai seguir com a candidatura até o fim. “Precisamos de mudança, de oxigenação, e tem espaço para novas lideranças. Acho que tenho condições de fazer um bom trabalho na Casa”, afirmou.
Dilzon Melo, por outro lado, acredita que pode continuar, mas considera a concorrência por seu cargo democrática. “Espero fazer parte da chapa oficial. Dentro da Casa tudo é questão de entendimento e a gente está fazendo os acordos necessários para continuar, já que o presidente vai ser mantido também. Dirigimos bem os trabalhos e queremos permanecer”, afirmou.
Nos bastidores, alguns parlamentares reclamam da atuação de Dilzon, que não teria presença suficiente na Casa para atender os interesses dos deputados. Na expectativa deles, o primeiro secretário estaria frustrando as demandas parlamentares. “Aceito a crítica porque é muito difícil a gente poder atender todos. Tenho um trabalho de transparência e lisura, em sintonia com o presidente, mas confesso que não tenho como atender todos em suas pretensões”, respondeu Dilzon Melo.
Arlen Santiago, que foi procurado pela reportagem mas não retornou a ligação, estaria em conversas com Gustavo Corrêa e os dois poderiam se unir contra Dilzon. Se for respeitada a proporcionalidade das bancadas na composição da mesa, Gustavo Corrêa não teria, em tese, direito à vaga. Isso porque, com as trocas de partido, o PSD entrou como a quarta maior legenda, depois de PSDB, PT e PMDB. Na sequência viriam PV, PTB e PDT. Pelo regimento, os cargos são distribuídos conforme as representações partidárias.
Para as outras vagas da mesa, a troca está sendo definida entre os partidos. O PT vai passar a vaga de terceiro vice-presidente de Paulo Guedes para Adelmo Leão, Elismar Prado ou Almir Paraca – os três pleiteiam o posto e ainda não houve reunião para decidir. A segunda secretaria deve passar de Inácio Franco para Hely Tarquíneo, do PV. Já o PSD deve indicar Neider Moreira para o cargo de terceiro secretário, hoje com Jayro Lessa, do DEM. Pelo PDT, o segundo secretário Alencar da Silveira Junior deve dar lugar a Tenente Lúcio. O primeiro vice- presidente José Henrique (PMDB), que passa por problemas de saúde, também deve ser substituído por outro peemedebista, mas o partido ainda não discutiu o assunto.