Seis anos e seis meses de prisão. Essa é a pena para o ex-deputado Romeu Queiroz (PTB) estabelecida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelo envolvimento no esquema conhecido como mensalão. A definição da punição foi estabelecida na sessão desta segunda-feira do STF pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O réu condenado ainda terá que pagar valor correspondente a 330 dias-multa, equivalentes a dez salários mínimos cada, no valor praticado na época dos crimes.

Pelo crime de lavagem de dinheiro, Queiroz recebeu pena de dois anos e seis meses de prisão, mais 150 dias-multa no valor de R$ 390 mil, correspondente a 10 salários mínimos cada. Por lavagem de dinheiro, o Supremo definiu que o ex-parlamentar deve cumprir quatro anos de reclusão. Soma-se a essa pena, mais 180 dias-multa que totalizam R$ 468 mil.

Durante a fase de defesa, o advogado do réu sustentou que Romeu Queiroz votou pelas reformas da Previdência e Tributária sob orientação do PTB, partido do réu. Como a pena estabelecida é inferior a oito anos, o réu deve começar a cumprir a pena no regime semiaberto.

Com as mudanças causadas pelas eleições, Romeu Queiroz ,que atualmente está no PSB, deve assumir vaga na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) no lugar do Delvito Alves (PTB), que saiu vitorioso do último pleito. Queiroz ingressou na ALMG em 1987, como deputado constituinte, e foi reeleito nas duas disputas seguintes (1990 e 1994). Em seguida, foi deputado federal por dois mandatos (1999-2003 e 2003-2007). Voltou à ALMG entre fevereiro e maio de 2012, durante o período em que Wander Borges foi secretário de Estado de Desenvolvimento Social

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