A presidente Dilma Rousseff considera que as medidas tomadas pelo governo nos dois últimos dias – as exonerações dos servidores envolvidos na Operação Porto Seguro e o pente-fino em todos os contratos questionados pela Polícia Federal – são suficientes para afastar a crise do Palácio do Planalto. Na sexta-feira, a Polícia Federal desmontou uma quadrilha que vendia pareceres jurídicos para empresários com negócios em diversos órgãos reguladores, como as agências nacionais de Águas (ANA), de Aviação Civil (Anac) e de Transportes Aquaviários (Antaq).
Dilma reuniu os ministros mais próximos por duas vezes nas últimas 48 horas. No sábado, no Palácio da Alvorada, exonerou todos os indiciados na operação, incluindo a chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, e o número dois da Advocacia-Geral da União (AGU), José Weber Holanda Alves. Ontem, nova reunião, dessa vez no Palácio do Planalto, para definir as medidas anunciadas ao longo do dia.
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Governo Federal exonera investigados pela Operação Porto SeguroPresidência exonera citados na Operação Porto SeguroAdjunto da AGU é alvo da operação Porto Seguro da Polícia FederalComissão especial fará pente-fino em pareceres da Agência Nacional das ÁguasA situação de Lula, contudo, causa preocupação, especialmente no PT. Rose, como é conhecida Rosemary Noronha, era muito próxima do ex-presidente e foi indicada por ele para assumir o escritório em São Paulo. “Lula indicou oito ministros para o Supremo e outras tantas pessoas para diversos cargos.
Quem também está na berlinda nos últimos dias é o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams. Considerado uma das pessoas de confiança da presidente Dilma, Adams viu seu prestígio abalado depois da descoberta do envolvimento de seu braço direito, José Weber Holanda Alves, no esquema de venda de pareceres jurídicos para empresas que tinham relações com as agências reguladoras.
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