O estado de saúde do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, de 49 anos, não é considerado grave, mas exige acompanhamento, explicou nessa segunda-feira o médico hematologista Cesar Leite. O contraventor deve permanecer internado até quinta-feira e, segundo o especialista, a maior preocupação no momento é com a parte psiquiátrica: “Ele está oscilando muito nos momentos de calmaria e agitação.”
Cachoeira deu entrada no Instituto de Neurologia de Goiânia às 22h45 de domingo, com um quadro agudo de diarreia e náuseas. Além disso, ele apresentava sintomas de “estresse acentuado, transtorno de conduta e reação mista depressiva”, de acordo com o boletim médico divulgado por volta das 10h30 de ontem. Segundo Leite, as únicas visitas permitidas a Cachoeira são da mulher, Andressa Mendonça, e dos filhos. No entanto, segundo o hematologista, o bicheiro não recebeu visitas ontem de manhã.
O contraventor também está sendo atendido pelo cardiologista Alberto Las Casas e pelo psiquiatra Salomão Rodrigues. “A situação orgânica, que são as náuseas e diarreia, nós conseguimos contornar. O que mais nos preocupa é a parte psiquiátrica. É uma situação comum em pessoas que ficam em regime prisional.
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Acompanhado de Andressa, três irmãos e uma criança, ele permaneceu cerca de 10 minutos no local. Na cidade natal, Cachoeira passou um tempo com o pai, Sebastião de Almeida Ramos, conhecido como Tião Cachoeira, de 88 anos. Também na sexta, o advogado do escritório que defende o contraventor entregou o passaporte dele na 11ª Vara da Justiça Federal, conforme decisão judicial. Cachoeira não pode sair da cidade sem a autorização da Justiça e está proibido de deixar o país.
NOVA DENÚNCIA Cachoeira passou nove meses preso e foi solto na semana passada, depois que a juíza Ana Claudia Costa Barreto, da 5ª Vara Criminal de Brasília, condenou o contraventor a cinco anos de prisão em regime semiaberto. Por causa dessa decisão, foi determinada a soltura dele. Mas, após a soltura, o Ministério Público Federal pediu a prisão preventiva do bicheiro, que responde a pelo menos seis processos, em cinco instâncias da Justiça, em três estados – Goiás, Mato Grosso e Rio de Janeiro – e no Distrito Federal. A denúncia do MPF está relacionada às investigações da Operação Monte Carlo.
Desde que saiu da prisão, na madrugada do dia 21, Cachoeira voltou para a casa em que mora com a mulher no Condomínio Alphaville Cruzeiro do Sul, na Região Sul de Goiânia. No dia seguinte, o casal fez o primeiro passeio pelas ruas da cidade. Eles foram a um salão de beleza, onde Cachoeira cortou e escureceu os cabelos, e depois a um shopping center. .