O governo conseguiu impedir o depoimento no Senado do ex-consultor jurídico do Ministério da Educação (MEC) Esmeraldo Malheiros Santos, acusado pela Polícia Federal (PF) de participar do esquema desbaratado pela Operação Porto Seguro.
O inquérito da PF acusa o consultor jurídico do Ministério da Educação de entregar a Paulo Rodrigues Vieira, apontado como sendo o chefe da quadrilha, pareceres da Pasta que seriam utilizados por faculdades ameaçadas de descredenciamento. A polícia interceptou um e-mail de dezembro de 2010, no qual Paulo Vieira afirma: "Peça para a sua amiga fazer um bom relatório e logo", referindo-se à manifestação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pela avaliação das faculdades.