Estão em posse da Comissão Nacional da Verdade os documentos encontrados na casa do coronel reformado do Exército Júlio Miguel Molinas Dias, 78 anos, assassinado no dia 1º de novembro quando chegava em casa, em Porto Alegre. O governo do Rio Grande do Sul, em cerimônia no Palácio Piratini, no início da tarde desta terça-feira, entregou cópias dos arquivos ao coordenador da comissão, o ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles.
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A morte do coronel Molina ainda é um mistério para a polícia. Apesar de ter surgido uma nova hipótese para o assassinato, o crime de passional, o delegado que investiga o caso, Luis Fernando Martins Oliveira, admite que as investigações pendem para o lado de tentativa de latrocínio.