São Paulo – O Ministério Público Federal (MPF) manifestou-se nesta quarta-feira contra a revogação da prisão preventiva de Paulo Rodrigues Vieira e de seu irmão Rubens Carlos Vieira, apontados como os líderes do grupo criminoso que é investigado pela Operação Porto Seguro da Polícia Federal. Ambos estão presos desde a última sexta-feira, quando a operação foi deflagrada.
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A procuradora também se manifestou contrária à revogação da prisão preventiva de Rubens Carlos Vieira, ex-diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apontado na investigação como “assessor jurídico” das atividades do grupo. Rubens Vieira também foi afastado de seu cargo.
Na Operação Porto Seguro, seis pessoas foram presas suspeitas de participar de uma organização criminosa que funcionava infiltrada em órgãos federais para favorecer interesses privados na tramitação de processos. Segundo o Ministério Público Federal, estão presos preventivamente os irmãos Paulo Rodrigues Vieira; Rubens Carlos Vieira; e Marcelo Rodrigues Vieira, empresário. A advogada Patricia Santos Maciel de Oliveira chegou a ser presa temporariamente, mas já está em liberdade. Os advogados Marcos Antônio Negrão Martorelli e Lucas Henrique Batista estão em prisão domiciliar, em Santos.
Suzana Fairbanks também se declarou contrária à decisão da Justiça Federal, que aceitou o pedido dos advogados Marco Antônio Negrão Martorelli e Lucas Henrique Batista para que permanecessem em prisão domiciliar, já que não existe, no estado de São Paulo, a chamada Sala de Estado Maior, prerrogativa dos advogados presos cautelarmente. Segundo a procuradora, ambos desempenhavam papel jurídico de grande relevância no grupo. O estado paulista já disponibilizou uma Sala de Estado Maior no Batalhão 9 de Julho, da Polícia Militar, para onde Paulo Vieira foi transferido..