O Fundo Único de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro (Rioprevidência) deve suspender pelo menos 3.529 pensões indevidamente pagas a filhas de servidores mortos. Elas teriam direito ao benefício se fossem solteiras, mas, durante recadastramento feito pela entidade, admitiram que estão vivendo ou já viveram casadas ou em união estável. Por lei, essa situação encerra o direito à pensão. O cancelamento dessas pensões vai proporcionar ao Estado do Rio uma economia de R$ 4,3 milhões mensais.
O Rioprevidência paga pensões a 93.395 pessoas. Dessas, 30.239 são mulheres supostamente solteiras que recebem o benefício em razão da morte dos pais. Todas foram convocadas a se recadastrar. A autarquia solicitou que assinassem termo de responsabilidade em que declaram nunca terem sido casadas. Dessas, 3.529 reconheceram que vivem ou viveram casadas ou em união estável, e por isso vão ter a pensão cancelada.
Outras 122 se recusaram a assinar e 8.327 não se manifestaram _essas ainda têm situação indefinida..