Amanda Almeida
Brasília – O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em Brasília, decidiu nessa segunda-feira manter o contraventor Carlinhos Cachoeira em liberdade. Por dois votos a um, os desembargadores rejeitaram recurso do Ministério Público Federal (MPF) com pedido de prisão para o bicheiro em processo sobre os desdobramentos da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. O entendimento é de que Cachoeira foi prejudicado pelo “excesso de prazo” para a conclusão da investigação sobre a organização que explorava máquinas caça-níqueis e jogos de azar em Goiás. O bicheiro está solto há 14 dias, depois de passar nove meses na cadeia.
A defesa argumentou que Cachoeira foi prejudicado pelo “excesso de prazo” para o fim da investigação, argumento que foi aceito pela maioria dos desembargadores. Na sustentação oral, o advogado do bicheiro, Antônio Nabor Bulhões, disse que o cliente ficou preso numa “masmorra”, em referência ao Complexo da Papuda, em Brasília, e que sua saúde está debilitada.