Brasília – O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse nessa segunda-feira que vê um “lado positivo” na Operação Porto Seguro, que apurou esquema de venda de pareceres técnicos em órgãos públicos. Articulada pela Polícia Federal em São Paulo, a operação resultou na prisão de seis pessoas e derrubou altos dirigentes de órgãos da administração pública.
Leia Mais
Investigado na Operação Porto Seguro apresentou diploma de origem suspeitaOperação Porto Seguro: oposição prepara ofensiva em depoimentos no CongressoNo Congresso, Cardozo terá árdua missão ao falar da Operação Porto SeguroOperação Porto Seguro- A estreita ligação entre Rose e LulaAgente federal foi preso ao tentar vazar Operação Porto SeguroAlguns dos investigados na Operação Porto Seguro são acusados de vários crimesMinistro da Justiça nega interferência do governo federal na Polícia FederalInvestigação não indica que quadrilha tenha atuado "no seio" da Presidência, diz CardozoSuperintendente da Polícia federal refuta "guerra de facção" entre policiaisAGU contabiliza 23 pedidos de audiência de ex-diretor da ANACardozo diz que Operação Porto Seguro ocorreu graças à autonomia da PFMinistro da Justiça diz que não há interferência política na PFPF não violou normas na Operação Porto Seguro, diz ministro da Justiça a deputadosMinistro da Justiça vai a Câmara hoje para explicar Operação Porto SeguroOfício da AGU sobre negócio suspeito em ilha só reaparece após operação da PFAcusado de vender pareceres técnicos é suspeito também de reter auditoria Quadrilha que vendia pareceres técnicos beneficiou mais três empresasO procurador disse que ainda não teve acesso a documentos da operação envolvendo pessoas com prerrogativa de foro, pois estava fora do país na semana passada. Somente a Procuradoria-Geral da República (PGR) pode atuar nos casos que envolvem certas autoridades, como deputados federais e senadores. Na semana passada, a Justiça Federal em São Paulo enviou documentos sobre essas autoridades à Câmara dos Deputados e ao Supremo Tribunal Federal (STF), que reencaminhou as peças à PGR.
O procurador disse que “sem dúvida” irá atuar caso haja indícios suficientes sobre o envolvimento das autoridades. “Vamos examinar e adotar providências”..