Brasília – Dificilmente os governadores se colocarão publicamente contrários ao repasse para a educação dos royalties provenientes dos recursos dos contratos futuros na exploração de petróleo. A avaliação é do líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM). Ele considera mais provável uma forte pressão dos governadores para que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), inclua os vetos feitos pela presidenta Dilma Rousseff ao projeto de lei aprovado pelo Congresso.
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Para ministro, royalties do petróleo não podem ser gastos em "calçadas de luxo"Dilma diz na mensagem de veto que mudança nos royalties é inconstitucionalRoyalties do petróleo são foco de fala de Dilma no rádioVeto nos royalties levará a nova batalha no CongressoSenado vota projeto que obriga toda escola pública a manter uma bibliotecaGovernadores entram na briga contra o veto dos royalties do petróleoParlamentares querem urgência em votação de vetoMercadante pede produtores usem royalties de contratos atuais na educaçãoGovernadores iniciam negociação pela votação de veto ao royalties do petróleoSegundo Eduardo Braga, este é um tema “muito sensível” para a opinião pública e uma postura contrária a mais recursos ao setor traria problemas políticos aos chefes dos executivos estaduais.
Ele frisou que, neste momento, o maior desafio das lideranças partidárias será administrar a pressão dos governadores para que Sarney coloque os vetos ao projeto de lei em votação. Na noite de ontem (3), foi publicada, no Diário Oficial da União (DOU), a medida provisória que regulamenta os percentuais dos recursos dos royalties de petróleo dos contratos futuros, que serão vinculados a investimentos dos estados em educação..