A dívida de campanha do prefeito eleito de São Paulo, o petista Fernando Haddad, equivale a 25% do rombo somado de todos os 900 candidatos do País que ficaram no vermelho após a disputa de 2012. O PT, que assumirá a dívida de Haddad, foi o partido mais deficitário: responderá por metade das contas pendentes. O saldo negativo total das campanhas é de R$ 97,5 milhões.
Os partidos não são obrigados a assumir as dívidas dos candidatos, mas podem fazê-lo, desde que haja decisão neste sentido do diretório nacional. Caso as legendas não se responsabilizem pelo pagamento dos débitos, as contas dos candidatos podem ser rejeitadas pela Justiça Eleitoral - no caso dos eleitos, isso resulta até em perda do cargo.