O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), disse que a discussão em torno da redução da tarifa de energia elétrica virou uma "batalha política" entre o governo federal e Estados que não aceitaram aderir ao plano do Palácio do Planalto - no caso, São Paulo, Minas Gerais e Paraná, todos comandados pelo PSDB.
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Governo não recuará da decisão de reduzir preço da energia, diz DilmaGoverno culpará PSDB por redução menor de energiaDilma parte para briga no Congresso pela MP da energiaSenador Aécio Neves apresenta projeto que reduz custo das contas de luzPara o governador, falta diálogo entre as partes para "combinar os movimentos". "Tem de sentar à mesa. O governo federal está certo na questão da amortização, mas tem prazos e transições e processos que podem ser feitos em um tempo maior", disse Casagrande. Em sua opinião, apesar da batalha política, o debate não está antecipando a disputa eleitoral de 2014. "Acho que tem uma coincidência.
Royalties
Casagrande considera uma "afronta à Constituição" uma possível derrubada aos vetos da presidente Dilma Rousseff a dispositivos da lei sobre a distribuição dos royalties do petróleo, pelo Congresso Nacional. Segundo ele, caso os vetos sejam derrubados, o governo do Espírito Santo terá uma perda de R$ 1 bilhão na receita no ano que vem, o que seria equivalente a cerca de 10% da arrecadação própria do Estado. "Quem está com a razão não é minoritário nunca, estamos ao lado da Constituição. A maioria não pode massacrar a minoria"..