Depois de 22 anos, o senador José Sarney (PMDB-AP) poderá voltar à cadeira de presidente da República. Com a viagem da presidente Dilma Rousseff para a França e a Rússia, a partir do próximo domingo quem assume o governo é o vice-presidente Michel Temer, primeiro na linha da sucessão. Mas Temer deve embarcar para Lisboa, entre os dias 14 e 15, para as comemorações do "ano do Brasil em Portugal". O segundo na linha de sucessão, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-SP), também deve estar fora do País. Há uma previsão de viajar para cumprir agenda do Mercosul. O gabinete, então, ficará aberto para Sarney.
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Sarney critica retirada de expressão "Deus seja louvado" em cédulas do realSarney evita polemizar sobre pressão para vetar projeto dos royalties do petróleoSarney diz que Senado cumprirá determinação do TCU de devolver valores pagos acima do tetoO fato é que a presidente Dilma está preocupada com a mobilização dos governadores de Estados não produtores de petróleo, capitaneados por Cid Gomes, do Ceará, que querem derrubar o veto da presidente, para garantir a distribuição dos recursos. Entre os governadores, Roseana Sarney, do Maranhão, filha do presidente do Senado.
No início da semana, a presidente Dilma Rousseff esteve em São Luiz, no Maranhão, quando destacou a parceria do Planalto com o governo maranhense e tratou o ex-presidente como uma das "mais destacadas personalidades" maranhenses. Dilma também agradeceu a Sarney por "todas as iniciativas que, na liderança do Senado, ele tem propiciado ao Brasil". No Palácio dos Leões, sede do governo, a presidente recebeu as medalhas da Ordem dos Timbiras e Manoel Bequimão, concedidas respectivamente pelo governo do Estado e pela Assembleia Legislativa..