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Estado de Minas

Diretório nacional do PT se reúne em Brasília


postado em 07/12/2012 12:30

Integrantes do Diretório Nacional do PT disseram nesta sexta-feira que cabe à Câmara dos Deputados a palavra final sobre a perda de mandato dos deputados federais condenados no processo do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O deputado João Paulo Cunha (PT-SP) é um dos três parlamentares considerados culpados pelo STF. O partido realiza nesta sexta-feira e no sábado (08), em Brasília, encontro do seu diretório nacional, que conta com a presença do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, também um dos condenados no processo do mensalão.

"Não fazemos questionamento em relação ao que o Supremo tem decidido. Assim como queremos ter a última palavra. Estamos falando de quem é eleito para julgar. Quem julga mandatos somos nós. Ao Congresso cabe cassar os mandatos e não ao Supremo", disse a deputada Benedita da Silva (PT-RJ). Com relação a José Dirceu, Benedita disse que não é o caso de ele ser expulso do partido. "O fato de Dirceu estar sendo condenado, não significa que o PT esteja condenando Dirceu", disse.

"Achamos que é o Congresso que tem de decidir e não o Supremo", afirmou o deputado André Vargas (PT-PR), secretário nacional de Comunicação do partido, quando chegou para o encontro. Vargas disse que houve exageros e que todos no partido estão tristes com o julgamento do mensalão. Vargas avaliou que o ano de 2012 foi difícil, mas, diz, que o partido saiu vitorioso e se superou. Na opinião do dirigente partidário, o PSDB está antecipando a sucessão presidencial de 2014.

No encontro, previsto para se encerrar amanhã, o PT deve divulgar uma nota de apoio às medidas de incentivo à economia, adotadas pelo governo da presidente Dilma Rousseff, e responsabilizar o PSDB por não alcançar a redução anunciada de 20% nas contas de luz. A presidente prometeu usar recursos do Tesouro Nacional para cumprir a meta de redução, uma vez que as companhias elétricas de Minas Gerais, São Paulo e do Paraná, estados governados pelos tucanos, não quiseram renovar os contratos de concessão de energia elétrica.


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