A ex-chefe de gabinete do escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha, confirma amizade com Paulo Vieira, mas sustenta que o encaminhamento de solicitações feitas por ele era uma de suas atribuições. A versão de Rose está sendo preparada cuidadosamente pelo criminalista Celso Vilardi, seu defensor.
Leia Mais
Denúncia contra Rose sobre euros será apurada pela Polícia FederalPolícia Federal afirma que Rose era "braço político da quadrilha"Rosemary teve papel 'secundário', diz petistaRosemary já está indiciada por três crimes, diz ministro da JustiçaTribunal mantém bloqueio de bens de Rose, a amiga de LulaEx-diretor da Anac diz que Rose pedia dinheiro "com frequência"Advogado de Rose refuta acusações de lavagem de dinheiroEle garante que Rose não participou de qualquer organização. "Há um equívoco no relatório. Ela era muito amiga de Paulo, fez reformas em imóveis dele, além ter decorado e comprado objetos de decoração. A maioria das mensagens trocadas está relacionada a estes temas.
Vilardi alega que Rosemary atendia muitas solicitações de reuniões de funcionários públicos federais - de Paulo Vieira, inclusive - por ser esta uma de suas atribuições. "Solicitar reunião não é crime. Não há fato que indique que as solicitações estavam atreladas a irregularidades. Se em alguma reunião ocorreu uma irregularidade ou um crime, não se pode presumir a participação de quem a agendou, por óbvio. Ela não teve qualquer vantagem indevida. Foi apenas reembolsada de gastos com a decoração dos imóveis. Não há prova contra Rose por corrupção ou tráfico de influência.".