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Estado de Minas

Rosemary nega internação após ser indiciada pela PF por formação de quadrilha


postado em 11/12/2012 06:00 / atualizado em 11/12/2012 07:59

Rose Noronha teria se sentido mal após ser indiciada pela PF (foto: Jorge Araújo/Folhapress - 3/6/09)
Rose Noronha teria se sentido mal após ser indiciada pela PF (foto: Jorge Araújo/Folhapress - 3/6/09)

Alvo da operação Porto Seguro, a ex-chefe do gabinete regional da Presidência da República Rosemary Noronha afirmou, por meio de seu advogado, Celso Vilardi, não ter tido “nenhuma intercorrência que justificasse internação”. Amigos  foram informados nessa segunda-feira que Rose, como é conhecida, teve uma crise nervosa e havia sido levada a um hospital, mas que já estaria em casa. Segundo relatos de pessoas próximas, isso ocorreu após ela ter tomado conhecimento de seu indiciamento pela Polícia Federal por formação de quadrilha, entre outros crimes.

A reportagem apurou que Rosemary Noronha ficou surpresa e abalada com o indiciamento. Em relatório entregue à Justiça na semana passada, a PF pediu o indiciamento dela por quatro crimes: corrupção passiva, falsidade ideológica, tráfico de influência e formação de quadrilha. A PF formalizou a acusação após apreender documentos atestando a ligação dela com o esquema fraudulento de venda de pareceres técnicos por órgãos públicos a empresas.

A Operação Porto Seguro foi deflagrada pela Polícia Federal em 23 de novembro para desarticular um grupo acusado de vender pareceres técnicos de órgãos públicos para beneficiar interesses privados. No mesmo dia, 22 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-diretor da Agência Nacional de Águas Paulo Vieira, apontado como coordenador do esquema.

A exoneração do diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Tiago Pereira Lima, foi publicada no Diário Oficial da União de ontem. Ele entregou o pedido de afastamento do cargo ao Planalto na noite de sexta-feira. O dirigente da agência, responsável pelas autorizações de concessões de portos, é acusado de auxiliar o esquema.

Enquanto isso, almoço em Paris


A presidente Dilma Rousseff almoçou com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu primeiro dia de visita oficial à França. O encontro foi no hotel em que a presidente está hospedada, em Paris. Lula entrou e saiu do local por uma entrada lateral, sem falar com a imprensa. Nem a assessoria da Presidência da República nem a de Lula deram detalhes do que os dois conversaram. Lula tem evitado falar com a imprensa desde que a Operação Porto Seguro teve como alvo Rosemary Noronha, ex-chefe do escritório da Presidência em São Paulo, que é ligada a ele. Em evento em Berlim, na sexta-feira, Lula disse apenas que não ficou surpreso com a operação.


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