O polêmico assunto da guerra fiscal entre os estados volta ao Senado nesta terça-feira. Secretários de estado da Fazenda e paralamentares vão discutir a reformulação do sistema de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), em audiência pública agendada para começar a partir das 14h.
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Senador Armando Monteiro diz que proposta para ICMS é boaSenador diz que Mantega tem pressa na discussão de unificação do ICMSProposta de ministro da Fazenda para reduzir ICMS divide governadoresComissão do Senado marca votação de unificação do ICMSLindbergh assume CAE do Senado e promete votar unificação de ICMS até 31 de marçoMedida Provisória concede auxílio a estados para combater guerra fiscalMedida provisória em tramitação no Senado compensa estados com perdas do ICMSEm audiência anterior da CAE, em 4 de dezembro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu a proposta do governo de reforma no ICMS por considerar que, no sistema atual, esse tributo causa conflitos entre os estados e gera entraves ao desenvolvimento do país. Para Mantega, uma alíquota unificada acabaria com a atual insegurança jurídica em relação ao ICMS.
Pela proposta do governo, a alíquota interestadual do ICMS seria unificada e reduzida de forma gradual para 4% em até oito anos. Além disso, uma medida provisória criaria um fundo para compensar os estados por eventuais perdas de arrecadação e outro para o desenvolvimento regional de estados mais pobres - de modo geral, os estados que reduzem alíquotas de ICMS para atrair investimentos - com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Orçamento Geral da União.
Atualmente, existem duas alíquotas interestaduais de ICMS, uma de 7%, que serve aos estados mais ricos, e outra de 12%, utilizada pelos mais pobres. Com a redução de 1% prevista a cada ano, os mais ricos atingiriam a alíquota de 4% em oito anos.
Com Agência Senado.