Paulo Okamotto, assessor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, negou, nesta terça-feira, em Paris, onde acompanha o ex-presidente no Fórum do Progresso Social, ter ameaçado o publicitário Marcos Valério de morte caso ele denunciasse o envolvimento de personalidades do Partido dos Trabalhadores (PT) no esquema do mensalão. Pouco antes de participar como painelista do Fórum, Okamotto disse que não vê novas denúncias no testemunho de Valério à Procuradoria Geral da República e que Lula tem de responder por ele mesmo.
A matéria publicada nesta terça-feira explica os fatos relatados por Valério à Procuradoria Geral, entre eles o de que o ex-presidente Lula teria dado seu "ok" para que as empresas de Valério pegassem empréstimos com os bancos BMG e Rural para alimentar o esquema de compra de apoio político no Congresso, o mensalão. "Meu nome não é Lula. Se teve esse negócio, eu não estava nessa reunião. Tem de perguntar para o Lula um negócio desses", disse Okamotto.