Para o secretário da Fazenda de São Paulo, Andrea Calabi, o ideal é que o indexador que corrige a dívida dos Estados com a União seja alterado para IPCA mais 2% ao ano. Segundo ele, esse indexador correspondente ao custo de captação do Tesouro. Atualmente, os contratos são corrigidos por IGP-DI mais juros de 6%, 7,5% ou 9%.
Calabi se queixou a Barbosa da falta de sensibilidade do governo que tem anunciado medidas com redução de tributos e que afetam a arrecadação dos Estados. Ele citou o caso da energia elétrica, da telefonia e da desoneração de medicamentos e cesta básica.
"Pedimos ao governo que, quando houver propostas de redução de alíquotas com impacto substancial nas finanças dos Estados, que a discussão seja trazida ao Confaz", disse a jornalistas, ao deixar o Ministério da Fazenda.