Os integrantes da Comissão Especial Mista que aprecia a Medida Provisória 579 aprovaram na tarde desta terça-feira o relatório do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) sem o prazo adicional de 30 dias para que as empresas do setor elétrico pudessem aderir à renovação das concessões. Em seu relatório, apresentado na manhã desta terça, Calheiros havia incluído a possibilidade de que as empresas que não aceitaram a proposta do governo pudessem voltar atrás e tivessem outra oportunidade para aderir ao pacote até 30 dias após a promulgação do projeto de lei da conversão da MP 579.
Leia Mais
Aécio acusa governo de intervenção no setor elétricoMP do setor elétrico terá PT na presidência e PMDB na relatoriaComando do setor elétrico deverá ser ocupado por técnicos Comissões permanentes têm importância vital para aprovação de projetos no LegislativoMP das concessões deve ser votada no Senado em 2013, diz petistaAprovada no Senado, MP da intervenção no setor elétrico poderá sofrer veto parcial Plenário da Câmara aprova texto base da MP das concessões do setor elétricoJefferson questiona credibilidade de depoimento dfe Marcos Valério"Aquilo tinha sido colocado como uma cláusula de arrependimento para que as concessionárias que não assinaram, que não fizeram a opção pela prorrogação e pela modicidade tarifária, pudessem fazê-lo em 30 dias", afirmou. Calheiros negou que tenha feito essa mudança devido a uma reclamação do Palácio do Planalto. "Era para aclarar. Não poderia ser uma oferta para aumentar o campo da dúvida e da insegurança jurídica. Por isso foi suprimido", afirmou.
"Não era para mexer em contratos e ferir a essência da MP. Se começava a haver essa dúvida, é claro que a alteração deixava de servir, e por isso foi suprimida." Com a aprovação do relatório na comissão, o texto segue para votação em plenário na Câmara e no Senado.