Juliana Cipriani
Na esteira da briga do PSDB com a presidente Dilma Rousseff (PT) por causa da medida provisória editada pela petista para reduzir as tarifas de energia elétrica, o senador tucano Aécio Neves apresentou nessa quarta-feira um projeto de lei que diminui em 9,25% as contas de luz a partir do ano que vem. Uma semana depois de as operadoras elétricas de três estados governados pelo PSDB – São Paulo, Minas Gerais e Paraná – se negarem a renovar seus contratos para geração de energia, o parlamentar propõe zerar as alíquotas de PIS/Cofins incidentes sobre as faturas, o que daria essa economia. Somado os 16% que já estariam garantidos pela MP do Executivo federal, o desconto chegaria a 25,45%, em vez dos 20% anunciados inicialmente pela União. A MP foi aprovada ontem pela Câmara e segue para o Senado.
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Aécio afirmou que as estatais “tiveram responsabilidade” e aderiram à MP na parte de transmissão, mas poderiam quebrar se participassem também da de geração de energia. Apesar de cobrar uma discussão menos política do assunto, o tucano disse que Dilma deveria seguir o modelo do PSDB adotado em Minas Gerais, que dá desconto no ICMS (tributo estadual) aos que consomem até 90KW/mês. “É louvável a iniciativa do governo, mas tem de ser feita de modo correto, como pareceu que seria quando a presidente anunciou a medida.