O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República Gilberto Carvalho, justificou, em discurso, a ausência da presidente Dilma Rousseff na festa de confraternização de fim de ano dos funcionários do Palácio do Planalto a "momentos de tensão" que estão sendo enfrentados pelo governo com as votações dos vetos que estão sendo apreciados pelo Congresso. "Estamos com dias de muita tensão, com votações de vetos no Congresso e projetos que a gente têm de arrumar até a última hora", disse Gilberto, explicando o motivo de a presidente não comparecer à festa.
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Senado vai protocolar recurso para que Congresso possa analisar vetos a royaltiesCongresso analisa nesta terça-feira vetos aos royalties do petróleoRio pode ir ao STF contra derrubada de vetos, diz CabralDepois, ao final da cerimônia, em entrevista, ao ser questionado se o governo temia a derrubada da liminar, o ministro Gilberto respondeu: "a gente não pode saber isso, é muito difícil especular sobre isso". E, em seguida, ressalvou: "Mas a gente tem que estar pronto para qualquer alternativa".
Gilberto Carvalho comentou ainda que a presidente Dilma ainda está muito cansada da última viagem e que tem muitos assuntos para fechar neste final de ano, citando, como exemplo, o pacote de concessão de aeroportos. "Nós estamos na iminência da questão da votação dos vetos. Ela está tendo que analisar com muito carinho, com muito cuidado, essa coisa dos vetos. Estamos discutindo aeroportos, com intermináveis reuniões", explicou o ministro.
O ministro da Secretaria-Geral acrescentou que, na tarde desta terça a presidente gravará o pronunciamento oficial de final de ano, que irá ao ar no Natal. "É isso, esse conjunto de coisas que a gente achou mesmo melhor poupá-la, para poder dar uma descansada.