O relatório geral do orçamento de 2013 foi aprovado na Comissão Mista de Orçamento (CMO) na manhã desta quinta-feira. Ainda assim, o governo não poderá fazer novos investimentos, já que a matéria precisaria passar por sessão do Congresso Nacional, o que não ocorrerá mais este ano. Dessa forma, só poderão ser executadas despesas obrigatórias, gastos limitados a 1/12 do que determina a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO), enviada em agosto, além dos restos a pagar, que garante a continuidade de obras já em andamento.
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Mesmo sem Orçamento para 2013, governo terá R$ 30 bilhões em restos a pagarDeputados e senadores deixam trabalho para 2013Aprovação do Orçamento da União pelo Congresso fica para 2013Comissões permanentes têm importância vital para aprovação de projetos no LegislativoLideranças ainda tentam acordo para votar OrçamentoSarney lamenta não ter conseguido votar OrçamentoNenhum dos 199 destaques apresentados foi aceito pelo relator. O deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA), que se colocou contra a votação, insistiu na votação de seis destaques de sua autoria em separado, mas todos foram rejeitados. O vice-líder do DEM na Câmara, deputado Pauderney Avelino (AM), também questionou a votação do parecer após o acordo que suspendeu as sessões do Congresso este ano. O presidente da comissão, deputado Paulo Pimenta (PT-RS) disse que isso não impede os trabalhos da comissão.
Pimenta convocou a reunião mesmo após o acordo de ontem entre líderes do Senado e da Câmara dos Deputados para não votar nenhuma pauta conjunta até que seja definida a votação dos vetos presidenciais. Ele voltou a criticar a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) de obrigar a votação de todos os vetos presidenciais para que se pudesse votar os relativos a royalties.