A presidenta Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira que acha “ridículo” dizer que o país corre o risco de racionamento de energia. Segundo ela, as empresas de energia não investiram adequadamente na manutenção do sistema elétrico durante anos, mas, a partir de agora, o quesito será melhor fiscalizado. Ainda segundo a presidenta, há recursos suficientes para usar em manutenção sem deixar de ampliar o sistema.
"Eu acho ridículo dizer que o país corre risco de racionamento", disse a presidenta durante café da manhã com jornalistas
Leia Mais
Senado aprova medida provisória que reduz conta de energiaPT acusa PSDB de agir em nome de interesse eleitoral na questão da energia elétricaPimentel diz que agora é 'bateu, levou' sobre PSDB ser contra redução de energiaGoverno não recuará da decisão de reduzir preço da energia, diz DilmaDeputados discordam sobre possibilidade de racionamento de energiaRisco de racionamento de energia faz Dilma acompanhar reunião sobre hidrelétricasDilma destaca, no rádio, redução do preço da energiaDilma diz que não se arrepende de nomear FuxDilma evita falar sobre reeleiçãoEducação é "prioridade absoluta", diz DilmaDilma diz que não se manifesta sobre mensalão“Raio cai todo dia. Um raio não pode desligar o sistema. Se cai, é falha humana. Não é sério dizer que o sistema caiu por causa de um raio”, disse Dilma mostrando fotos de satélites mapeando a constante incidência de raios no território nacional nos últimos dias.
Dilma disse que o sistema elétrico deve ser “implacável” contra interrupções de energia e o país não pode aceitar conviver com essa situação, porque muitas pessoas perdem equipamentos elétricos, além de outros prejuízos.
Na avaliação da presidenta, a interrupção do fornecimento de energia no Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão, no Rio de Janeiro, na noite de ontem (26), que provocou atrasos em 19 voos, também foi falha humana. “No Galeão, foram duas coisas: falha humana, porque deveriam ter trocado o ar condicionado que estava velho, e sobrecarga, por causa da temperatura alta”, avaliou. Dilma disse que é preciso se antecipar e adequar os equipamentos para possíveis riscos. “Planejar é isso.”.