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Mais dois anos para Léo Burguês na presidência da Câmara de BHLacerda lembra JK e tenta agradar tanto petistas quanto tucanosAbuso do poder econômico cassa mandato de presidente de Câmara MunicipalCâmara Municipal de BH tem mais de 500 projetos na filaPela legenda, inscreveu-se para disputar mais um mandato de vereador. Por um descuido do promotor responsável pelo seu caso, o Ministério Público Eleitoral (MPE) deixou vencer o prazo para a impugnação do pedido de registro de sua candidatura sob a alegação de ser um ficha-suja. Para corrigir a falha, o MPE apresentou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) mineiro um documento para ser anexado ao seu processo. Mas a estratégia não funcionou.
Dias depois Wellington Magalhães obteve na Justiça a autorização para ser candidato. E conseguiu em 7 de outubro 8.436 votos, número que garantiu a ele uma das 41 cadeiras de vereador de Belo Horizonte. Antes mesmo da posse, participou ativamente das articulações para a disputa pela Presidência da Câmara – tendo inclusive seu nome indicado para presidente da Casa. Rejeitado pelo prefeito Marcio Lacerda (PSB), abriu mão de sua candidatura e foi premiado com o terceiro cargo mais importante da Mesa Diretora, o mesmo que ocupava quando teve a cassação declarada pela Câmara.