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Estado de Minas

Presidente do partido cita "erros" do PT e ataca oposição


postado em 02/01/2013 10:09 / atualizado em 02/01/2013 10:16

O presidente do PT, Rui Falcão, afirmou nesSa terça-feira ter sido um erro o partido adotar práticas que seriam “correntes” entre outras legendas, numa menção indireta à tese de caixa dois a que recorreu o PT como argumento para sustentar que não houve o mensalão. A declaração foi dada ao fazer uma análise sobre os dez anos do PT no governo federal.

“Houve mais acertos do que erros. Os erros, talvez, em não localizar adequadamente quem são nossos principais adversários, em demorar para fazer algumas alianças e, principalmente, por termos em alguns momentos enveredado por práticas que são correntes entre os outros partidos, mas pelas quais o PT não deveria ter enveredado”, disse Falcão, durante a posse de Fernando Haddad (PT) como prefeito de São Paulo.

Em 2005, quando estourou o escândalo do mensalão com a denúncia de Roberto Jefferson, presidente do PTB, de que o PT comprava apoio de políticos no Congresso, o partido afirmou que as irregularidades diziam respeito a um caixa dois feito pela legenda nas campanhas eleitorais.

Para o presidente do PT, “grandes grupos econômicos” são adversários do PT. “Há uma oposição extrapartidária, localizada em grandes grupos econômicos, que não se conformaram até hoje com transformações que o País está sofrendo. Não querem abdicar de seus privilégios.” Ele não quis nomear quais seriam as empresas. “Atuam diariamente, fazem opinião”, afirmou. Questionado se ele se referia a grupos de mídia, disse: “São grupos econômicos poderosos, muitos deles monopolistas”.

Falcão criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal de cassar os mandatos dos parlamentares condenados no mensalão e defendeu a posse de José Genoino na Câmara, que ocorrerá nesta semana. “Há um perigo muito grande de o Judiciário procurar assumir funções que não lhe competem.” O petista disse também que, em 2013, o PT vai iniciar uma campanha pela reforma política, com financiamento público de campanha. “Quem sabe até com coleta de assinaturas na rua.”


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