No primeiro dia de seu segundo mandato, Paes publicou 41 decretos. Para a área de saúde, ele estabeleceu a constituição de um grupo de trabalho para implantar o controle biométrico de frequência para médicos e outros profissionais em hospitais e unidades de saúde do município.
O prefeito disse ainda que não quer repetir erros cometidos por políticos em segundo mandato, que, na visão dele, acomodam-se diante de problemas não resolvido durante a primeira gestão. "Não podemos perder o ritmo. Estou tomando medidas para que meus secretários tenham certeza de que eu estou muito atento, não estou cansado, vou continuar trabalhando muito e governar com umbigo no balcão", disse.
Novas medidas
Entre as novas medidas decretadas por Paes, destacam-se o corte linear de 10% em todas as secretarias, redução de gratificações especiais e nos gastos de locação de veículos, entre outras medidas de contenção.
O prefeito também determinou a integração do bilhete único para ônibus com o sistema de metrô e barcas, o que deve ocorrer nos próximos seis meses, e criou uma fábrica de escolas, com o objetivo de construir até 300 unidades para ensino em tempo integral.
Paes também confirmou que pretende negociar com o Ministério da Fazenda a ampliação da capacidade de endividamento do município. "O correto é que a gente se endivide mais. A gente tem 40% sobre a receita líquida real, quando o correto é 120%. A cidade do Rio está muito pouco endividada", disse o prefeito. "O grande entendimento que a gente pode ter com o governo federal é o programa de ajuste fiscal. É o que nos permitirá investir", afirmou Paes.