Jornal Estado de Minas

Comissões permanentes têm importância vital para aprovação de projetos no Legislativo

Apesar da importância da Mesa Diretora na condução dos trabalhos no Parlamento, as comissões permanetes são, na maioria das vezes, indispensáveis para a aprovação dos projetos e propostas que tramitam no Legilsativo. É o chamado poder conclusivo, ou seja, grande parte das matérias que tramitam nos legislativos são aprovadas somente com o aval das comissões permanetes.

 

Na Câmara dos Deputados, após o recesso parlamentar, agora em janeiro, os novos integrantes das comissões permanentes da Casa serão eleitos também no próximo dia 4 de fevereiro. Após a eleição dos integrantes da Mesa Diretora da Câmara, será a vez da escolha dos presidentes e vice-presidentes das comissões permanentes. A regra é a mesma, ou seja, os maiores partidos ou blocos têm preferência na escolha.
Cada partido ou bloco formado até 1º de fevereiro de 2013 tem direito a uma cota de comissões a presidir, de acordo com seu número de integrantes. Os maiores grupos escolhem primeiro as comissões. Normalmente o colegiado mais disputado é a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, cuja presidência este ano foi destinada ao PT.

Os presidentes e três vice-presidentes eleitos de cada comissão exercem um mandato de um ano e o Regimento Interno da Câmara impede a reeleição. No entanto, quando há uma mudança de legislatura, tanto o presidente da Câmara quanto os presidentes das comissões permanentes podem ser eleitos novamente para o cargo. Cada legislatura dura quatro ano. A próxima começa somente em 2015.

Com Agência Câmara