Dois chefes de gabinete nomeados nessa quarta-feira pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), foram pivôs de escândalos recentes nos governos federal e do Estado. Designado para chefiar o gabinete da vice-prefeita Nádia Campeão (PCdoB), Oswaldo Napoleão Chaves era sócio de uma consultoria que recebeu R$ 825 mil para dar suporte a um projeto do Ministério dos Esportes, em agosto de 2011 - o então ministro da pasta Orlando Silva (PCdoB) foi demitido.
Todas as obras eram feitas pela Construlara por meio de convênios entre prefeituras da região onde Busso tem família e já foi político e a pasta de Esportes do Estado. Quem liberava os convênios era o próprio Busso. O caso é investigado pelo Ministério Público de Santa Adélia, a 371 km da capital. “Eu tenho confiança no Miguel. Ninguém pode impedir um genro de abrir uma empresa e ganhar licitações. É um cara do bem e vai me ajudar”, argumentou Jatene, às 17 horas, enquanto despachava com o próprio Busso em seu primeiro dia na pasta de Esportes.
O caso que envolveu o agora braço direito da vice-prefeita, que também vai acumular a função de organizar a Copa de 2014, teve repercussão nacional e derrubou o então ministro Orlando Silva. No diretório estadual do PCdoB, o novo chefe de gabinete é ligado a Walter Sorrentino, casado com Nadia.
Nádia Campeão foi procurada, mas retornou às ligações. A assessoria de imprensa de Haddad foi procurada e informou que não comentaria as nomeações.