O ex-presidente do PT, José Genoino (PT-SP), tomou posse nesta quinta-feira como deputado federal. Depois de ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal no processo do mensalão, Genoino voltou à Câmara na vaga aberta com a saída de Carlinhos Almeida (PT-SP), empossado prefeito de São José dos Campos (SP). Logo após a cerimônia de posse, o petista falou com os jornalistas e afirmou que está com “a consciência serena dos inocentes”. A posse de Genoino e de outros 13 deputados suplentes aconteceu a portas fechadas na presidência da Câmara dos Deputados. Eles juraram a Constituição e poderão participar de votações e elaboração de projetos.
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Genoino herdará um dos melhores gabinete da Câmara, considerado classe AGenoino assume mandato hoje apesar de condenado pelo STFGenoino entrega à Mesa Diretora da Câmara documentação para assumir cargo de deputado federalHackers divulgam dados sigilosos de Cachoeira e de petistas envolvidos no mensalãoQuatro petistas estão na retaguarda de Genoino na Câmara dos DeputadosCondenado, Genoino volta 'confortável' à Câmara dos DeputadosEx-preso acusado de homicídio toma posse com GenoinoLíder do PT diz que não há constrangimento na bancada com posse de GenoinoEle citou mais de uma vez o artigo da Constituição que determina que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de ação penal que tenha resultado em condenação”. Com esse argumento, o agora deputado disse que irá atuar normalmente em seu mandato, “dia após dia”. Garantiu que irá respeitar as decisões judiciais relativas ao mensalão. “Eu respeito esta Constituição, lutei por ela e participei da elaboração e da votação. E quem respeita, cumpre”, disse o petista, parlamentar por 24 anos, inclusive durante o período da Constituinte de 1988.
José Genoino foi condenado por formação de quadrilha e corrupção ativa no processo do mensalão. Ele era presidente do PT na época em que estourou a denúncia de um esquema de desvio de dinheiro público e de entidades privadas para a compra de apoio político ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O deputado foi condenado a 6 anos e 11 meses de prisão em regime semiaberto, mas os advogados ainda podem apresentar recursos. O STF decidiu que os parlamentares condenados em ação penal terão seus mandatos cassados automaticamente após a publicação da sentença.
Com Agência Brasil