Além das passagens aéreas, o socialista está investindo na confecção e no envio de informativos impressos aos deputados federais, em telefonemas aos possíveis eleitores e em mensagens de SMS personalizadas. A única despesa que teve o valor divulgado pelo candidato até o momento foi a de elaboração de um software para envio das mensagens telefônicas. Segundo ele, o sistema custou R$ 500, sem contar as tarifas de telefonia.
De acordo com Delgado, a maior parte dos custos será paga por ele. O PSB ofereceu apoio financeiro para confecção do material impresso do candidato. Rose de Freitas também informou que vai bancar os gastos da candidatura. “Não posso e não vou usar recursos da Câmara para nada disso”, assegurou. Rose distribuirá cerca de 2,5 mil informativos com as propostas de campanha para senadores, deputados federais e estaduais. A parlamentar informou que já gastou cerca de R$ 1,5 mil com mão de obra para confecção dos panfletos, sem contar os gastos com a impressão.
Os excessos cometidos na campanha à Mesa Diretora de 2005 provocaram mudanças nas normas internas da Câmara. Em setembro daquele ano, o presidente da Casa em exercício, José Thomaz Nonô, publicou uma norma que limitava a estratégia de propaganda das candidaturas aos panfletos em tamanho ofício. Por causa da mudança, as modelos contratadas por Ciro Nogueira (PP-PI), então deputado federal que disputou o cargo de presidente da Casa depois da saída de Severino Cavalcanti (PP-PE), tiveram que deixar o Congresso. Proibidas de fazer campanha na Câmara, as cerca de 50 “ciretes” foram enviadas ao aeroporto de Brasília, onde distribuíram broches e panfletos aos parlamentares que chegavam à cidade. Em 2010, uma nova norma foi editada. A regra em vigor é omissa em relação a estratégias de campanha adotadas em eleições anteriores, como a contratação de modelos.