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O estudo da CNM, que foi apresentado aos novos gestores de 19 estados do país em diversos congressos, demonstrou que, ao apertar o cinto, pelo menos 3.210 cidades adotaram como medidas emergenciais a desativação de veículos e de equipamentos, sendo que o corte nas despesas de custeio foi a opção para 3.333 mil municípios. “No ano passado, estava previsto o repasse do FPM no valor global de R$ 77 bilhões, mas chegaram aos municípios apenas R$ 68 bilhões, quase dez a menos do que o previsto”, diz.
No Norte de Minas, já castigado pela falta d’água, os moradores estão sendo sofrendo também com a falta de serviços públicos básicos, especialmente nos pequenos municípios. Em Japonvar, o prefeito Eraldino Soares de Oliveira (PP), o Dino, teve como primeiro ato a decretação de estado de emergência administrativa. Um dos mais setores mais afetados, além da limpeza pública, foi a saúde. As cinco unidades de pronto atendimento estão sem médicos, cujos contratos se encerraram ao fim da administração anterior. Diante desse quadro, Ziulkoski estima que nos próximos quatro anos poderá haver até 3 mil prefeitos fichas-sujas no país, diante da impossibilidade de cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.
E o seu município está em dificuldades? Mande um relato para o Estado de Minas no e-mail politica.em@diariosassociados.com.br