O diretor-presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, disse nesta quarta-feira que não se opõe à possibilidade de o Ministério Público Federal (MPF) investigá-lo sobre as acusações do operador do mensalão, o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. "Se o Ministério Público tem algum elemento de credibilidade e acha relevante fazer a investigação, acho que tem mais é de fazer. Esse é o papel do Ministério Público", reagiu Okamotto, se referindo ao depoimento de Marcos Valério onde relatou ter sido ameaçado de morte por ele.
Em férias
A assessoria de comunicação de Lula informou que não há nenhuma posição oficial do ex-presidente sobre o encaminhamento das investigações sobre ele ao Ministério Público. Segundo a assessoria, não há uma posição sobre o assunto porque não há decisão oficial da Procuradoria em encaminhar o processo para a primeira instância.
Inicialmente, a assessoria do Instituto Lula não quis informar o paradeiro do ex-presidente da República, mas disse em seguida que ele estaria viajando com a família pelo "litoral brasileiro" e que deve retornar a São Paulo na próxima semana.