Um ex-funcionário da Câmara dos Deputados é alvo de ação de improbidade administrativa apresentada à Justiça pelo Ministério Público Federal no Distrito Federal, que o acusa de ter recebido salários da Casa por 20 anos sem efetivamente trabalhar, e ainda acumular o cargo com outro em uma cidade a 400km da capital federal. O caso está sob análise da Justiça Federal de Brasília. Se o processo for aberto e Elias José Ferreira acabar condenado, ele terá que devolver aos cofres públicos o que ganhou irregularmente, além de perder os direitos políticos, pagar multa, ficar impedido de contratar com o poder público e de receber benefícios e incentivos fiscais. O MPF-DF pede ainda liminar para tornar os bens do suspeito indisponíveis.
Elias José Ferreira ingressou na Câmara em setembro de 1980 e esteve na Casa até março de 2010, passando por cargos como auxiliar de gabinete e técnico legislativo. Em julho de 1988, ele também assumiu o posto de defensor público em Coromandel (MG). A investigação do MPF-DF aponta que, a partir daquele ano, Ferreira esteve vinculado aos dois órgãos em cidades diferentes e com horários de trabalho semelhantes. “A função que ele exercia na Câmara obrigava a presença física e a assinatura da folha de ponto”, comenta o procurador da República Frederico Paiva, responsável pelo caso.
Elias José Ferreira ingressou na Câmara em setembro de 1980 e esteve na Casa até março de 2010, passando por cargos como auxiliar de gabinete e técnico legislativo. Em julho de 1988, ele também assumiu o posto de defensor público em Coromandel (MG). A investigação do MPF-DF aponta que, a partir daquele ano, Ferreira esteve vinculado aos dois órgãos em cidades diferentes e com horários de trabalho semelhantes. “A função que ele exercia na Câmara obrigava a presença física e a assinatura da folha de ponto”, comenta o procurador da República Frederico Paiva, responsável pelo caso.