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Sarney diz que ainda não despachou pedido do PSDB para convocar ministrosSarney lamenta não ter conseguido votar OrçamentoSarney diz que cumpre qualquer decisão do STF Sarney minimiza impasse com STF em torno do Fundo de Participação dos EstadosSarney afirma que a política é cruel e o embate político não tem limitesDepois do ano legislativo aberto, o presidente do Senado (e do Congresso) poderá convocar uma sessão específica para a análise do Orçamento de 2013, que acabou não sendo votado no ano passado por causa de uma decisão do Supremo Tribunal Federal, que, em tese, impedia a realização de votações antes da apreciação dos mais de 3 mil vetos da Presidência da República a leis produzidas pelo Congresso.
O ministro Luiz Fux esclareceu mais tarde que o Orçamento poderia ser votado, mas já não havia tempo hábil para mobilizar os parlamentares.
Cláudia Lyra não descarta a hipótese de haver uma sessão não deliberativa do Senado na segunda-feira (4), que poderá ser aproveitada para pronunciamentos maiores, uma tradição nas sessões inaugurais. O Regimento Interno do Senado, inclusive, prevê uma sessão desse tipo antes de a pauta de votações começar a ser avaliada. "Também não há como prever a pauta da primeira sessão deliberativa, uma vez que ela será direcionada pelo novo presidente da Casa", explicou a secretária.
Constituição
A Constituição estabelece que a cada dois anos serão realizadas eleições para as Mesas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados. O artigo 57 determina a realização de duas reuniões preparatórias a partir do dia 1º de fevereiro: na primeira, é eleito o presidente da Casa; na segunda, os demais membros da Mesa e seus suplentes.
Tradicionalmente, os senadores usam cédulas de papel para a eleição dos integrantes da Mesa. Nessas cédulas constam os nomes dos candidatos a cada cargo, de acordo com a indicação dos partidos e pelo critério de proporcionalidade na representação numérica das legendas naquela legislatura. Há também a possibilidade legal de candidaturas avulsas, como foi a do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) no último pleito.
Com Agência Senado