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Estado de Minas

Planalto quer antecipar votação do orçamento antes da eleição do comando do Congresso


postado em 11/01/2013 12:06 / atualizado em 11/01/2013 12:10

Articuladores políticos do governo tentarão antecipar a votação do Orçamento de 2013 de 5 de fevereiro para o dia anterior. Vários fatores influenciam nessa estratégia, mas o principal deles é o receio de que, após a eleição das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado, não haja quórum em Brasília em uma terça-feira que antecede o carnaval. Além disso, sempre há o risco de uma mágoa decorrente dos derrotados nas disputas pelos principais cargos das duas Casas ou a falta de empenho daqueles que já tiverem alcançado seus objetivos políticos.

O governo sabe que o Orçamento deste ano, cujo relator é o senador Romero Jucá (PMDB-RR), terá uma votação mais difícil do que a de 2012, sendo praticamente inviável um acordo de líderes para a aprovação simbólica da matéria, como já aconteceu em outros exercícios. Os embates com a oposição serão inevitáveis. Hoje, PSDB, DEM e PPS protocolam uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão da validade da Medida Provisória 598, que abriu crédito extraordinário de R$ 42,8 bilhões para obras previstas na peça orçamentária.


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