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Absolvido no mensalão, Duda pede desbloqueio de bensAbsolvido no julgamento do mensalão, Duda anuncia fusão de sua agênciaDuda Mendonça admite a conta no exteriorPF descobre elo entre campanha a governador do PSB e Duda MendonçaSTF nega desbloqueio de bens de Duda Mendonça e da sóciaProcurador-geral pede que STF mantenha bloqueio de bens de Duda MendonçaBarbosa finaliza sua parte do acórdão do mensalão na próxima semana, diz STF Acusação contra Lula vai ao MP essa semana, GurgelOs advogados dos dois argumentam no recurso que o desbloqueio é uma consequência lógica da absolvição de ambos das acusações de que teriam lavado e remetido criminosamente recursos para o exterior. O dinheiro teria sido usado para pagar a campanha eleitoral de Lula em 2002.
O congelamento dos bens foi requerido pelo Ministério Público Federal como forma de garantir o pagamento da dívida que Duda e Zilmar teriam com o Fisco. Na época, o MP calculava esse débito em aproximadamente R$ 30 milhões. A defesa dos dois refutava a conta, mas admitia uma dívida próxima a R$ 7 milhões.
Antes de iniciado o julgamento do mensalão, Duda Mendonça já havia acertado com o Fisco o pagamento dos tributos que deixou de recolher, fato que foi lembrado durante o julgamento da ação penal. Em 2008, antes do julgamento, Duda Mendonça tentou reverter a decisão e desbloquear seus bens. Ele argumentava que metade dos R$ 7 milhões devidos já havia sido paga à Receita. O restante, de acordo com ele, estaria em discussão na esfera administrativa.
Além disso, tentava desbloquear especialmente os bens imóveis, pois sua empresa precisava vendê-los para ter uma "sobrevida financeira" e se livrar da falência. Na época, a defesa de Duda Mendonça argumentou que, em razão do escândalo do mensalão, houve redução drástica nas receitas da empresa. Joaquim Barbosa negou o pedido.