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Tucanos trabalham pela candidatura de Pedro Taques para presidência do Senado

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Dona de 10 dos 81 votos, a bancada do PSDB no Senado trabalha para tornar competitiva a candidatura do senador do PDT Pedro Taques (MT) à Presidência do Senado. O pedetista já anunciou que também entrará na disputa pelo cargo contra o favorito Renan Calheiros (AL), líder do PMDB, e o senador do PSOL Randolfe Rodrigues (AP). Os tucanos, que rechaçam o nome de Randolfe e têm encontrado dificuldades de viabilizar um peemedebista, apostam que Taques é o nome ideal para se contrapor a Renan Calheiros.


Na terça-feira, o senador do PSOL aproveitou a divulgação de um manifesto que compara a volta do líder do PMDB ao comando da Casa a práticas políticas da República Velha (1889-1930), quando os eleitores votavam em candidatos predefinidos, para se lançar na disputa. O líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), já afirmou que a candidatura de Randolfe é "isolada" e não deverá ter o apoio dos tucanos.


Reservadamente, os tucanos acusam o colega do PSOL de ter feito um acordo de última hora com o relator da CPI do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG), para retirar o nome do vereador do partido Elias Vaz da lista de sugestões de indiciamento. Por outro lado, os senadores do PMDB Pedro Simon (RS), Jarbas Vasconcelos (PE) e Ricardo Ferraço (ES) não têm demonstrado interesse em entrar na disputa contra o líder Renan Calheiros. Seria uma forma de respeitar a tradição do Senado de eleger presidente um representante da maior bancada. Por causa dessas variáveis, o nome de Taques tem sido o mais inflado pelos tucanos. "Eu creio que a candidatura dele teria uma vantagem por ser da base aliada", afirmou Alvaro Dias. A maioria da bancada do PSDB já mandou ao pedetista um recado de que o apoiaria.