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Gustavo Botelho teve as contas, referentes ao período em que foi prefeito de Diamantina, rejeitadas pela Câmara Municipal da cidade. Em 2001, ele teria aberto créditos suplementares no valor de quase R$ 3 milhões sem a devida autorização legal, conforme consta no processo. Além disso, Botelho deixou de aplicar percentual constitucional mínimo de 25% em educação. . As contas de Gustavo Júnior foram consideradas ilegais pelo Tribunal de Contas do Estado em 2007, parecer posteriormente acolhido pela Câmara Municipal.
Cidade sofre com falta de verba para carnaval
Um dos mais tradicionais e famosos carnavais do estado, Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, sofre com a perspectiva de ser obrigada a fazer uma festa mais modesta. Depois de decretar estado de emergência no dia 10 por ter herdado uma dívida de cerca de R$ 3,5 milhões, o prefeito interino, Maurício Maia (PSDB), passou a articular com empresários locais e com o governo do estado meios para garantir que a folia aconteça com segurança e com a enorme estrutura que a festa demanda. Ele assumiu a prefeitura no lugar de Paulo Célio, também do PSDB, que foi impedido de tomar posse.