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Celso de Mello condena ex-deputados do PT e Anderson Adauto por lavagem de dinheiroJoaquim Barbosa condena ex-ministro Anderson AdautoDefesa de assessor de Anderson Adauto admite quatro saques do 'valerioduto'MP deflagra operação contra desvio de recursos na saúde em UberabaTJ-MG mantém condenação de ex-ministro dos TransportesAnderson Adauto tem mais uma condenação por irregularidade confirmada pela JustiçaLogo após o procedimento, em agosto de 2008, foram iniciados os repasses das quantias indevidas, que totalizaram R$ 1.118.690,15. Para dificultar a descoberta da fraude, somente em 15 de maio de 2009, após o pagamento de grande parte do montante, o extrato do segundo aditivo contratual foi publicado no Diário Oficial do Município.
Em sua defesa, o ex-prefeito alegou que não agiu de má-fé. Segundo ele, as autorizações foram dadas após terem sido consultados os pareceres emitidos sobre a execução da obra. “Eu já fiz centenas de obras que não tiveram problemas. Não é verdade , sempre fui muito zeloso, nunca tomei nenhuma decisão sem ouvir o pessoal técnico. Nunca passei por cima de nenhum parecer”, defendeu. Segundo Adauto, a defesa já fez uma nova perícia e deve apresenta-la à Justiça, além de pedir que seja feita uma nova perícia contábil envolvendo todos as etapas do processo que resultou na liberação de mais recursos para a empreiteira.
Anderson Adauto ainda argumenta que o fato do MP também acusar o ex-procurador já lhe retira a responsabilidade. “ Ao fato do jurídico estar sendo envolvido é uma prova inequívoca de que eu respeitei todas as etapas e pareceres”, considerou.
A reportagem do em.com.br entrou em contato o ex-procurador-geral de Uberaba, Valdir Dias, ele alegou que ainda não se inteirou do inquérito e, por isso, não poderia comentar. A construtora AMS, citada como possível beneficiária, também não atendeu aos contatos feitos durante à tarde.