A investigação, informou o Ministério Público, gerou várias ações eleitorais, mas as testemunhas que prestaram depoimento acabaram sendo vítimas de constrangimentos e ameaças, sendo cinco delas até incluídas em programa de proteção à testemunha. Ainda conforme o MPF, o assédio ilegal foi ordenado por Ivo Cassol, que à época governava de Rondônia.
Em 2008 a Justiça Federal chegou a sentenciar o então governador à prisão, mas ele fugiu do Estado enquanto aguardava o julgamento de um habeas corpus. Para as denúncias de ameaças às testemunhas até um inquérito policial fajuto foi aberto, denunciou o MPF. Cassol e os policiais foram então processados criminalmente pela Procuradoria-Geral da República.