Uma quadrilha formada por sete estelionatários foi presa na manhã desta terça-feira, acusada de aplicar golpes em servidores públicos federais. Os estelionatários se apresentavam como funcionários do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), desembargadores, juízes, procuradores ou advogados para solicitar às vítimas depósitos de determinadas quantias. Os golpistas alegavam às vítimas que os valores correspondiam a custas judiciais ou, até mesmo, honorários advocatícios de processos judiciais que as beneficiariam.
A investigação
O inquérito que resultou na “Operação Bloqueio” foi aberto por requisição do Conselho Nacional de Justiça, que encaminhou denúncias feitas à Ouvidoria do CNJ. O Conselho Nacional de Justiça recebeu e encaminhou à Polícia Federal mais de 100 denúncias envolvendo os golpistas.
Ação
Ao longo das investigações foi possível identificar ao menos sete integrantes da quadrilha. As prisões dos criminosos ocorreram em Brasília, Belo Horizonte/MG, São Luís/MA e Parauapebas/PA. Além dos mandados de prisão temporários expedidos pela 10ª Vara da Justiça Federal da Seção Judiciária do DF, também foram concedidos três mandados de busca e apreensão, todos no Distrito Federal.
Com informações da Agência da Polícia Federal