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MPF quer bloquear bens de empresa ligada a CachoeiraContador de Cachoeira se entrega à Policia Federal Hackers divulgam dados sigilosos de Cachoeira e de petistas envolvidos no mensalãoJogatina comandada por Carlinhos Cachoeira encolheu, mas não acabouFavorável ao bloqueio da Vitapan, o procurador regional da República Carlos Alberto Vilhena Coelho chegou a sustentar numa manifestação enviada ao TRF-1 que a empresa pertence "de fato" a Carlinhos Cachoeira e teria sido usada num esquema de lavagem de dinheiro. "Com efeito, a qualquer momento os proprietários, de fato e de direito, da Vitapan Indústria Farmacêutica Ltda. poderão alienar suas cotas societárias, ocultar valores atualmente mantidos em instituições financeiras ou mesmo modificar lançamentos contábeis para mascarar a atividade supostamente ilícita de branqueamento de capitais, o que esvaziará a medida cautelar de sequestro", alegou. O Ministério Público ainda não se pronunciou se recorrerá, mais uma vez, da decisão desta quarta.
A Vitapan teve seus bens bloqueados inicialmente em 29 de fevereiro de 2012, quando foi deflagrada a Operação Monte Carlo, que levou à prisão Cachoeira e seu grupo. No dia 13 de junho, a defesa da empresa conseguiu liberar os bens. No dia 23 de outubro, a Justiça Federal expediu nova ordem de bloqueio, que foi derrubada pela decisão do desembargador Tourinho Neto menos de um mês depois.
O contraventor está em liberdade desde 21 de novembro do ano passado, quando a Justiça do Distrito Federal condenou-o a cinco anos de prisão em regime semiaberto por tentativa de fraude no sistema de venda de passagens do transporte público da capital do País. A sentença permitiu-lhe deixar a prisão. Recentemente, Cachoeira casou-se com a empresária Andressa Mendonça e viajou em lua de mel para um resort de luxo na Península de Maraú, no sul do litoral baiano.