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Planalto não tem preferência por candidatos à presidência do Senado e Câmara, diz IdeliProposta que tramita na Câmara torna crimes hediondos imprescritíveisCanditados favoritos vão aos estados atrás de votos na disputa da Câmara"Para nós as eleições do Henrique Alves na Câmara e do Renan Calheiros no Senado cristalizam essas formas atrasadas de fazer política e consagram o clientelismo, o fisiologismo. Queremos um nome que mostre essas chagas e que melhor encarne nossas propostas. É uma candidatura com caráter simbólico. As chances de vitória são pequenas, mas cria um balizamento para acompanhar a nova gestão da Câmara", afirma Chico Alencar.
O deputado do Rio está encarregado da minuta da plataforma, que será encaminhada a um grupo de 40 deputados, entre os quais Reguffe (PDT-DF), Paulo Rubem Santiago (PDT-PE), Luiza Erundina (PSB-SP) e Domingos Dutra (PT-MA). As propostas também serão enviadas aos dois concorrentes de Henrique Alves, a também peemedebista Rose de Freitas (ES) e Júlio Delgado (PSB-MG).
Há dois anos, o PSOL inscreveu a candidatura avulsa de Chico na última hora e o deputado teve 16 votos na eleição que escolheu o petista Marco Maia (RS) presidente da Câmara. Um acordo entre PT e PMDB garantiu ao partido de Henrique Alves e Renan Calheiros as presidências da Câmara e do Senado no período 2013-2014. Ainda existe uma possibilidade de o PSOL votar em Júlio Delgado, se o candidato se comprometer com algumas propostas da plataforma elaborada pelo partido. "O Júlio não tem se colocado em uma perspectiva de confronto. Qualquer um de nós (do grupo de independentes) pode assumir esta missão", diz Chico Alencar.