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Ministro visita estádio paulista onde seleções poderão treinar durante a Copa de 2014PPS critica falta de planejamento do governo para CopaLacerda rejeita políticos para comandar Copa em BHPCdoB-SP indica Aldo Rebelo para disputar governo de São PauloMais transparência em negociações de jogadores é aprovada em Comissão do Senado Brasil vai brilhar na Copa das Confederações, diz DilmaDilma diz que Brasil tem competência para fazer a melhor Copa de todos os tempos“Em alguns eventos esportivos, os custos são ampliados porque a previsão inicial é uma projeção feita no momento em que a proposta é apresentada. Só que, no país, tudo é reajustado. E muitas vezes o tempo também encarece ”, disse o ministro.
Rebelo também garantiu que não só as cidades-sede da Copa do Mundo vão se beneficiar da realização do evento. Citando um estudo de uma empresa de consultoria, ele assegurou que, junto com os Jogos Olímpicos de 2016, o campeonato mundial de futebol vai motivar a criação de 3,6 milhões de empregos.
“Temos um programa de nacionalização dos benefícios da Copa do Mundo. A Fifa e o Comitê Organizador Local já selecionaram mais de 50 centros de treinamento, que são as cidades onde as seleções vão fazer a aclimatação. Essas cidades terão que ter uma infraestrutura hoteleira básica, um equipamento esportivo apto a servir para as seleções treinarem”, disse Rebelo, lembrando que os grandes eventos esportivos vão exigir investimentos que resultarão em benefícios para toda a população.
“A preocupação com as telecomunicações, por exemplo, é algo importante. Estamos nos esforçando para termos banda larga e tecnologia 4G de acesso à internet e para telefonia celular, não só nas cidades sede dos eventos, mas em todo o país. Há investimentos das empresas, do governo federal e esforços para evitar que, havendo algum problema, as transmissões sejam prejudicadas”, acrescentou o ministro.
Questionado sobre a elevada procura por ingressos para a Copa do Mundo, Rebelo esclareceu que o governo federal não tem qualquer ingerência sobre as vendas, que estão aos cuidados da Fifa. E acrescentou que tudo o que fez foi sugerir à entidade que garantisse que a diversidade da população brasileira estivesse representada durante as partidas. “Disse à Fifa que é necessário que nossa população como um todo esteja representada na Copa e nos estádios”, explicou.
Rebelo deu como exemplo a participação a população indígena no Amazonas. “Não seria oportuno olharmos para o estádio de Manaus e não vermos essas comunidades representadas. Ou a população beneficiária do Bolsa Família, que gosta muito de futebol e, talvez, não tivesse condições de comprar nem mesmo os ingressos mais baratos”, comentou.
Rebelo, explicando que a entidade disponibilizou 50 mil ingressos que o ministério estuda como distribuir entre as pessoas de menor poder aquisitivo.