Em declaração à imprensa durante a visita oficial feita ao Palácio La Moneda, na presença do presidente Sebastian Piñera, a presidente Dilma Rousseff, fez um agradecimento especial ao Chile por ter recebido em seu país, durante a ditadura militar no Brasil, integrantes do seu governo, ignorando que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o ex-governador de São Paulo José Serra também se exilaram em terras chilenas. “Muitos membros do meu governo viveram aqui no período da ditadura militar no Brasil e, por isso, nós sabemos que os nossos laços, além desses e de todos os históricos que nos unem, eles estão muito além de simplesmente laços econômicos e, sobretudo, são relativos a laços humanos, a laços pessoais, que nós construímos no correr do tempo histórico em que nossos países se relacionaram”, afirmou.
Para especialistas, o tratado de livre-comércio entre o Mercosul e a UE ainda está longe de se tornar realidade, apesar do empenho formalmente demonstrado pelas autoridades dos dois lados. As negociações estão travadas desde 2009. O acordo seria um grande trunfo para a Europa, que vem tentando sair do atoleiro da crise financeira há três anos e vê num entendimento a possibilidade de ampliar suas exportações. “Precisamos levar as negociações com os países do Mercosul a uma conclusão”, disse o comissário europeu de Comércio, Karel De Gucht, em discurso feito durante a cúpula. O comissário disse que a Argentina e o Brasil precisam se abrir para produtos europeus.